O presente artigo busca investigar o modus operandi narrativo da violência no
conto “Inferno” de Luiz Vilela e “Filho de Pinguço” de Alciene Ribeiro Leite,
procurando demonstrar que são obras que configuram vozes dissonantes, pois encenam
a releitura da repressão e violência paterna. Para comprovar tal perspectiva, utilizamos,
como base teórica, o ensaio “Tradição e Talento Individual” (1919), de T. S. Elliot, o
livro Lima Barreto e Dostoiévski: vozes dissonantes (2012), de André Dias, e Crítica
em tempos de violência (2012), de Jaime Ginzburg.