Este artigo mostra os muros visíveis e invisíveis presentes nas fronteiras literárias da
América Latina (muros das línguas, dos mercados; dos capitais literários, dos centros
hegemônicos, da indústria cultural, da colonialidade etc.). Para isso foi feito um recorte no qual
são apresentadas e analisadas algumas ideias de Walter Mignolo, Beatriz Sarlo, Pascale
Casanova; Mikhail Bakhtin e Gayatri Spivak. São abordadas a farsa do descobrimento da
América; a dicotomia modernidade/colonialidade; a opção decolonial; as implicações entre
centro e periferia; rótulos e muros que excluem; capital literário, meridiano de Greenwich;
visibilidade; traduções imperialistas e colonialistas; las orillas de Borges; a fala do subalterno.
Palavras-chave: América Latina; literatura; colonialismo; fronteiras literárias; capital literário