Este artigo destaca um conjunto de textos marcantes do período modernista brasileiro,
aproximando-os e distanciando-os, de modo a perceber as variações de tema e atores no cenário
amplo do intervalo de quase 20 anos entre a publicação do livro Macunaíma, de Mario de
Andrade, em 1926, e o aniversário da Semana de 22, registrado pelo próprio Mario de Andrade,
na palestra que proferiu, a convite, no Auditório da Biblioteca do Itamarati, em 30 de abril de
1942, com a apresentação do texto O Movimento Modernista. Neste intervalo intenso e
produtivo do chamado Modernismo heroico interessam-nos os livros Libertinagem, de Manuel
Bandeira e Alguma Poesia, de Carlos Drummond de Andrade, postos em relação com as
proposições criativas do Manifesto Macunaíma, ao lado dos outros dois famosos Manifestos
Modernistas, o da Poesia Pau-Brasil e o Antropófago.
Palavras-chave: Modernismo; Modernismo, Manuel Bandeira, Drummond.