Propomos o estudo intersemiótico do texto da Farsa da Boa Preguiça, de Ariano
Suassuna, em diálogo com duas adaptações feitas para suportes. A primeira delas é uma adaptação
feita para a televisão, em 1995, pelo diretor Luiz Fernando Carvalho. A segunda é uma montagem
da peça produzida em 2009 e dirigida por João das Neves. Em perspectiva dialógica e a partir do
que foi postulado por Linda Hutcheon, Robert Stam, Ismail Xavier e outros, objetiva-se discutir
o próprio conceito de adaptação, além de analisar as diversas construções de sentido
proporcionadas pelos diferentes suportes artísticos aqui estudados.
Palavras-chave: Farsa da Boa Preguiça; Ariano Suassuna; Adaptação; Intersemiose.