Este artigo pretende descrever e interpretar a obra Chapeuzinho Amarelo
(1979), de Chico Buarque, traduzida para Libras por Ana Claudia Januário da Silva
Leonel, disponível na internet no blog AMP/CEADA. Trata-se de um estudo
documental que toma como fonte material audiovisual. Ancorados nos estudos de
Bakhtin (1992; 2010) Adail Sobral (2008) e Julio Plaza (1987) os excertos analisados
evidenciam que na tradução de textos literários para Libras, o tradutor coloca em
diálogo diferentes linguagens (verbal, visual, corporal) e delas se apropria para recriar,
de modo criativo, um novo texto, numa reflexão em que diferentes vozes conduzirão as
escolhas dessa produção.