Tradução entre genocídios: um desdobramento das reflexões do “após Auschwitz”
(Adorno, 1967) no Campo dos Estudos da Tradução. Como traduzir poesia após e entre
genocídios? A partir das ideias de ausência, memória, silêncio e escuta, uma outra tradução
de Paul Celan é aqui pensada para o português brasileiro. Uma tradução que reflita uma
ausência constituinte da nossa literatura: a ausência dos povos ameríndios e da sua lembrança.
A ausência do debate sobre o genocídio ameríndio em territórios brasileiros. Tradução entre
genocídios, um mergulho no não-esquecimento da poética celaniana a fim de refletir nossos
próprios esquecimentos.