Com base no diálogo de natureza interdisciplinar estabelecido entre o filósofo
François Jullien e o crítico literário Michel Collot sobre Paisagem Poética e Literária, este artigo
busca demarcar uma nova cartografia para a produção brasileira, evidenciando o
entrecruzamento entre campos simbólicos e não simbólicos postos em intersecção. Para tanto,
parte da reflexão de Flora Süssekind na obra intitulada O Brasil não é longe daqui, como
mediação das relações entre Brasil/França vistas pela eficácia da Alteridade para a inovação do
pensamento brasileiro articuladas pelas leituras contemporâneas sobre o estudo da Paisagem.