Heloisa Helena Ribeiro de Miranda (IFRO), Célia Maria Domingues da Rocha Reis (UFMT)
O texto se propõe a realizar um debate entre os limites epistemológicos estabelecidos entre
História e Memória, desenvolvidos por Maurice Halbwachs (2003), Philippe Joutard (2007), Jacques
Le Goff (2003), Tzvetan Todorov (2000), Pierre Nora (1993) e Paul Ricouer (2003), relacionando - os
ao conceito de literatura composto por Roland Barthes (1977), com o intuito de identificar como a
literatura se transfigura em um espaço, no qual a sensibilidade da memória, não apenas contribui para
a escrita da história, mas também como a linguagem literária corrobora para a materialidade da própria
sensibilidade da História. Para tal, faremos uso da escritura do uruguaio Eduardo Galeano, no texto
"Palabras Perdidas" retirado da obra Espejos: una historia casi universal (2008, p. 103).