O presente estudo apresenta uma análise de aspectos memorialísticos, em interação com
a teoria do arquivo, presentes no romance O pêndulo de Euclides, publicado, em 2009, pela
editora Bertrand Brasil. A obra, do ficcionista baiano Aleilton Fonseca, provoca uma intersecção
entre a ficção e o plano histórico, uma vez que o texto de Fonseca retoma passagens d’Os sertões,
de Euclides da Cunha. Assim, faz-se uso do trato comparatista, nessa abordagem, uma vez que a
análise intercala, entre os textos, questões atinentes à literatura, à memória, ao arquivo e à história.
Palavras-chave: Arquivo; Euclides da Cunha; Memórias.