Este trabalho examina o romance Feras de lugar nenhum (2005), de Uzodimna Iweala,
sobre o menino Agu, transformado em criança-soldado depois de ser sequestrado por um exército
rebelde num país africano não identificado. Investiga-se a íntima relação estabelecida entre
humano e fera/humano e monstro, procurando-se perceber como ela é utilizada para traçar a falha
cultural, racial e histórica das nações pós-coloniais africanas.
Palavras-chave: criança-soldado; Feras de lugar nenhum; guerra civil africana