Victor Santiago Sousa (UERJ), Ana Cristina de Rezende Chiara (UERJ)
O presente trabalho objetiva colocar as “vidas” de Virginia Woolf entre parênteses e
pensá-las como microexperiências da morte, como espectros biográficos fotografados e
enquadrados na escrita de modo dissociado e pluridimensional. As diversas imagens da vida e
da obra da escritora, no tocante à arte da biografia, ressaltam aspectos depressivo-melancólicos,
como uma vida apenas marcada pelo fantasma da depressão e do suicídio. No entanto, como a
própria Woolf registra em seus diários, a vida de alguém é construída por estilhaços e mosaicos
de imagens. A arte da biografia se insere no período modernista, cujas mudanças sociais,
culturais e artísticas corroboram a ideia de indivíduos plurais.
Palavras-chave: Fotografia; Parênteses; Microexperiência da morte; Biografia; Virginia Woolf.