O texto tem como ponto de partida a leitura que o poeta, crítico e tradutor Marcos
Siscar fez do ensaio “Poesia e modernidade: da morte da arte à constelação. O poema pós-
utópico”, de Haroldo de Campos. As afirmativas de Campos em torno da pluralidade de
poéticas diversas, que serviram de prognóstico para a situação da poesia no Brasil, são
postas em questão por Siscar, assim como o período denominado de “pós-utópico” e o fim
das vanguardas. Tais prognósticos, ao serem reapresentados e revistos em sua historicidade,
figuram como temas pertinentes para o debate sobre o contemporâneo.
Palavras-chave: Marcos Siscar. Haroldo de Campos. Poeta-crítico. Contemporâneo. Pós- útópico.