Izabely Barbosa Farias (UFAM), Cássia Maria Bezerra do Nascimento (UFAM)
Joel Rufino dos Santos (2006), em Vida e Morte da Onça-Gente, ao narrar os mitos e
as façanhas dos entes sobrenaturais por meio da ficção, resgata a herança dos europeus, na
colonização da América Latina, em contato com a herança cultural dos povos indígenas e
africanos, e a construção de entes que povoam o imaginário amazônico. Para o presente estudo,
fundamentamo-nos na teoria da Residualidade Literária e Cultural sistematizada por Roberto
Pontes (1999, 2014), em Mircea Eliade (1972) e Marcos Frederico Krüger (2011) a fim de
apontar os mitos ficcionados por Joel Rufino dos Santos e os resíduos da cultura indígena ativos
na região amazônica.
Palavras-chave: Residualidade. Mito. Amazônia. Vida e morte da onça-gente.