Só no Brasil, há mais de vinte projetos ativos das chamadas Editoras Cartoneras,
dentre eles, Dulcineia Catadora (SP), Clãdestina Cartonera (MG), Magnólia Cartonera (PR),
Mariposa Cartonera (PE), cArtonerA cArAAtApA (RJ),Vento Norte Cartonero (RS). Uma das
leituras possíveis neste ensaio, dá-se a partir da YiYi Yambo Cartonera, com sede em Porta
Porã, MS, dirigida por Douglas Diegues, poeta cuja proposta editorial alternativa vem aliada a
um tratamento plástico dos materiais e à opção de publicar, preferencialmente, textos que
exploram as línguas de fronteira, o português e o espanhol, a partir de uma visada político-
cultural que busca incorporar e divulgar traduções e práticas linguísticas subversivas e
transnacionais.
Palavras-chave: Cartoneras. Portunhol. Douglas Diegues. Espaço.