O objetivo deste trabalho é pontuar a presença do insólito que envolve a narrativa sem
deixar de destacá-la como narrativa confessional, dando ênfase aos diários. Segundo Maciel
(2013), a narrativa confessional alcança seu apogeu no início do século XX e continua em voga
até os dias atuais, pois a literatura íntima tornou-se produto de consumo e passou a ser digerida
por grande massa de leitores interessados no secreto. É o que se pode comprovar em Vinte e
Zinco, visto que a família Castro é burguesa e a personagem Irene procura guardar seus
segredos escritos em cadernos transformados em diários íntimos em que são permeados pelo
insólito.