Pretende-se analisar o conto com base no cotejo com o autor alemão, centrando enfoque na criação dos opostos (bem e mal) e a influência desses conceitos na formação dos personagens. Não há como descartar a forte influência religiosa, que em Goethe é trabalhada de forma harmoniosa, mas que em Pessoa passa a ser uma questão, uma vez que o autor evoca o assunto diversas vezes, como forma de condenar, afirmar ou mesmo questionar sua existência.
Palavras-chave: Goethe; Fernando Pessoa; religiosidade