Tomando a narração de Diário de uma Busca (Flavia Castro, 2010) como portadora de um discurso exílico e autobiográfico, vamos propor a leitura da voice over desta obra, assim como da voz off-screen de sua narradora-protagonista. Pretende-se, assim, demonstrar que o percurso diegético de Flavia configura a narratividade fílmica através da dicotomia entre anarquivamento (SELIGMANN-SILVA) e arquivamento. Neste contexto, o arquivo se torna forma e articulador entre o real, o ficcional e o memorial.