José Maria de Melo Sousa, Maria Suely de Oliveira Lopes
Este trabalho faz uma investigação sobre a colonização com o objetivo de descrever a maneira como as identidades perdem sua essência no decorrer da história. No contexto dos estudos coloniais, tenta-se encontrar variadas identidades e culturas no intuito de analisar costumes, crenças, línguas, tradições diferentes entre si, aos quais são atribuídos valores opostos. A propósito este trabalho analisa a construção e a desconstrução tanto do sujeito colonizado como do sujeito colonizador. A ideia é mostrar também vários acontecimentos históricos geradores de crise em épocas distintas. Faz-se necessário, portanto, observar os cronistas que atuaram na colonização tais como Pero Vaz de caminha (1500), Ambrósio Fernandes Brandão (1930) e Hans Staden (1974). Este rebuscamento teórico passa ainda por uma trajetória da noção de identidade proposta por Stuart Hall (2005) a quem os estudiosos dão importantes ênfases no que se referem às concepções de identidades em processos de mudança e transformações. A desconstrução da identidade é explicada não apenas pela força político-social dos sistemas governamentais fincados no capitalismo histórico, como também pela evolução e tecnologias de sucessivas épocas da história. Com esses métodos de pesquisa tem-se a propensão de apresentar a natureza das identidades bem como suas desconstruções através do tempo e espaço.