A produção do movimento cyber punk permitiu um diálogo intenso entre as mídias nas décadas de 80 e 90, e como previsto por Sterling após o seu ápice o movimento seguiu por diversos caminhos distintos. A produção recente Rio 2054: Os Filhos da Revolução (2013) de Jorge Lourenço descreve um Rio pós-apocalítico controlado por três grandes conglomerados estabelecendo um diálogo com a realidade do Rio através de um cenário distópico, abordando a questão dos corpos pós-humanos e transumanos que podem dialogar com as produções anteriores como as animações Akira e O Fantasma do Futuro produzindo novos discursos acerca do corpo. Esse estudo objetiva verificar os novos discursos relacionados à circulação e apropriação perversa de corpos traçando os discursos dos corpos transumanos e pós-humanos.
Palavras-chave: Rio 2054. Corpo transumano. Corpo pós-humano.