O trabalho propõe a investigação de uma das particularidades da literatura de
Scholastique Mukasonga: a emergência do ponto de vista infantil no interior do discurso de
memória que a escritora desenvolve em suas obras de teor autobiográfico e de ficção. As
experiências de sua infância no contexto de repressão aos tutsis de Ruanda são associadas a uma
dimensão coletiva por meio da elaboração, muitas vezes contínua de um livro a outro, de imagens
da casa familiar, da vida escolar e da catequese.
Palavras-chave: Scholastique Mukasonga; Memória; Genocídio dos tutsis; Ruanda; Infância.