Como na canção “Eu te amo, eu te amo”, de Roberto Carlos, a poesia de Ana Cristina
Cesar é permeada pelo desejo de interlocução, dirigindo-se obsessivamente a um destinatário
querido, especialmente no formato de carta ou de diário íntimo. Ao incorporar citações eruditas e
da cultura de massa, seus poemas e escritos críticos instigam a leitura intertextual, a comparação
de gêneros literários e a relação com outras artes, como o cinema.
Palavras-chave: Poesia; Carta; Diário; Cultura de massa.