Este trabalho é um breve esforço de teoria, crítica e análise literária, integrante de um
fôlego maior que vai além dele. Aqui, fazemos um percurso teórico-crítico em torno de estudos
sobre mito e imaginário enquanto forças simbólicas e potenciais de criação, que leva a reflexões
sobre memória e seu semelhante poder de (re)interpretação significativa. Munidos dessa base,
nos propomos a incitar esses aspectos na obra de literatura contemporânea Órfãos do Eldorado,
do escritor Milton Hatoum, a qual parece solicitar o diálogo com essas três instâncias de estudo.
Palavras-chave: Imaginário; Mito; Memória; Órfãos do Eldorado.