Esta proposta de comunicação se volta para a escritora norte-americana Zelda Sayre
Fitzgerald, consagrada dentro do cânone literário como a esposa do grande autor da Era do Jazz,
F. Scott Fitzgerald. Ainda que extremamente famosa durante a década de 1920, Zelda parece
ocupar um espaço bastante restrito dentro da mesma tradição que idolatra seu companheiro:
louca, invejosa e problemática, a Zelda canonizada pelos comentários e afirmações de figuras
poderosas como Ernest Hemingway, Maxwell Perkins e Harry T. Moore ainda encontra lugar
no discurso contemporâneo sobre os Fitzgerald, que teimosamente insiste no fato de que foi por
conta da esposa que F. Scott Fitzgerald não foi capaz de atingir todo o seu potencial de escritor.
Palavras-chave: Zelda Sayre Fitzgerald; tradução; Save me the Waltz.