O objetivo deste artigo é analisar a maneira como Euclides Neto representa a pobreza
do trabalhador rural das fazendas cacaueiras na obra Machombongo (1986). Como fundamento
teórico e para compreendermos o que é ser pobre, embasamo-nos em Schwarz (1985), que
explica sobre a pobreza na literatura, Marx (1999), que discute as questões ligadas à
desigualdade social, e Moura (1986), que esclarece sobre a vida do agregado. Nosso estudo
constata que os fatores principais da desigualdade social no contexto analisado são o
coronelismo, a exploração do trabalho e a fome. Como resultado, temos o empobrecimento do
trabalhador da produtividade cacaueira.
Palavras-chave: Representação dos pobres; Euclides Neto; Narrativa; Machombongo.