Neste trabalho, objetiva-se trazer à centralidade a transcriação como procedimento
criativo e tradutório, em seu sentido amplo, discutindo o filme “Submarino Amarelo” como
manifesto da utopia no universo da distopia na era contemporânea. Essa atmosfera de
perpetuação de toda uma concepção de mundo e modo de vida está marcada na assertiva do
beatle George Harrison, quando afirma: “os Beatles sobreviverão aos próprios Beatles.” O
impacto desta assertiva norteia indagações que povoam o pensamento de muitos filósofos
presentes nas investigações mais acerca da arte, de maneira geral, do século XXI como, Jacques
Derrida, Michel Foucault e Gilles Lipovetsky.