A obra dramática de Matei Visniec carrega marcas do contemporâneo ao mesclar o
diálogo com outros nomes caros às artes dramáticas com o pensar a realidade, o homem, o
próprio fazer artístico e o papel da arte na atualidade. Desta forma, o que se propõe neste artigo
é verificar como estas características aparecem em sua obra a partir da análise de três peças O
espectador condenado à morte, Um trabalhinho para Velhos Palhaços e O Último Godot.
Propõe-se como embasamento teórico as proposições de Linda Hutcheon (1991) em relação à
literatura pós-moderna e os escritos de Jean-Pierre Ryngaert (2013) voltados especificamente à
leitura do teatro contemporâneo e a condição do dramaturgo nos tempos atuais.
Palavras-chave: Matei Visniec; teatro contemporâneo; reflexão.