Há quem possa lembrar e quem possa ser lembrado, construindo assim uma memória
“oficial”. O que se pode observar atualmente é que mais e mais autoras oriundas de diferentes
minorias estão reivindicando seu espaço discursivo e suas memórias através de narrativas. Este
trabalho traz uma reflexão sobre a importância de ter alguém narrando sua própria história,
através da Análise do Discurso Materialista, segundo Pêcheux, e seus estudos sobre
silêncio/silenciamento (ORLANDI, 1997) e sobre memória discursiva (MARIANI, 1998), e de
estudos literários pós-coloniais (HALL, 1996). Para tal, tomam-se como material de análise os
romances I, Tituba, Black Witch of Salem (CONDÉ, 1992), Sorry (JONES, 2007) e The
Buddha in the Attic (OTSUKA, 2012).
Palavras-chave: Análise do Discurso; Literatura Pós-Colonial; Narrativas Femininas; Memória.