ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:777-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">777-1</td><td><b>Múltiplas paragens do corpo intelectual: a poesia e a poética de Mel Adún, Ana Paula Tavares e Esmeralda Ribeiro.</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Lívia Maria Natália de Souza Santos </u> (UFBA - Universidade Federal da Bahia) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>A noção de poética como correlata à idéia de teoria encontra-se sustentada pelo pensamento aristotélico sobre a obra de arte. As formas de pensar a construção artística foram atualizadas pelos próprios estatutos instituídos e derrubados pelo campo artístico e Aristóteles foi, neste bojo, repensado. Nesta cena, a poética, discutida e deslocada, ainda nos serve. Principalmente quando, como é o caso deste trabalho, toma-se como foco de análise a escrita literária e crítica de mulheres que são poetas e intelectuais. A poética aí se amplia do corpo do texto e entranha-se na vida, religando os fios entre texto e experiência que antes eram pensados como inconciliáveis. Mel Adún (Brasil-Bahia), Ana Paula Tavares (Angola) e Esmeralda Ribeiro (Brasil-São Paulo) se propõem, nos seus poemas, a erguer reflexões de agudo vigor crítico sobre temas relativos aos femininos e às questões etnicorraciais, dentre outros, estas reflexões encontram ressonância em seus textos acadêmicos, entrevistas, artigos de crítica e ação política. Estes diálogos serão estudados neste trabalho que objetiva equacionar os elementos que compõem este perfil de intelectual negra contemporâneo.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>