ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:463-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">463-1</td><td><b>Guimarães Rosa e o romace de 30: as contradições da modernização do Brasil em "Uma estória de amor", "Calunga" e "São Jorge dos Ilhéus"</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Zama Caixeta Nascentes </u> (UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Integrando "Corpo de baile", o conto "Uma estóra de amor" narra a festa dada por Manuelzão na fazenda Samarra. Como admnistrador, coube a ele cercar pastos com arames, erguer casa e construr capela, modificando o lugar. Construída a sede, o riachinho que abastecia a casa desaparece bruscamente, causando pesadelo em Manuelzão; no dia da primeira missa rezada na capela, o octogenario Camilo, "de gandavo", entretém os convidados contando o romance do Boi Bonito. Os dois fatos atestam o embate entre o novo trazido por Manuezão e o antigo, da natureza e da cultura. "Calunga" e "São Jorge dos Ilhéus", de Jorge de Lima e Jorge Amado, respectivamente, são romances lançados na década de 30. No primeiro, Lula assume a posição de colonizador, ao retornar à terra natal e desejar transformá-la a partir do saber cientifico. No segundo, a civilizaçao do cacau esbarra nas forças da natureza e da cultura arcaica local. Nos dois casos, a modernidade entra em conflito com o antigo. A proposta da comunicação é ler nas três obras os impasses da modernização do Brasil, aproximando assim Guimarães Rosa dos romancistas de 30.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>