ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:414-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">414-1</td><td><b>RASTROS DO INSÓLITOS NAS LITERATURAS DE LÍNGUA PORTUGUESA</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Regina da Costa da Silveira </u> (UNIRITTER - Centro Universitário Ritter dos Reis) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>O presente ensaio insere-se na pesquisa  Imagens e mitologias afro-brasileiras na construção de identidades: literaturas de língua portuguesa e analisa três contos de países diferentes de língua portuguesa, a saber,  Nós matamos o Cão-Tinhoso , de Luís Bernardo Honwana,  Nós chorámos o Cão-Tinhoso , de Onjaki, e  Desforra , de José Saramago. Para compreender o processo identitário na formação do sujeito, busca-se interpretar a imagem insólita do cão no imaginário popular, de acordo com Chevalier e Luís da Camara Cascudo. Com especial atenção para as relações ambivalentes entre o pavor e a frialdade da morte, e o despertar para o amor e para a sensualidade, serão examinados os sentimentos que se instauram entre as personagens na passagem da infância para a puberdade no primeiro, e o sentimento de compaixão, o choro que irrompe entre os alunos ao lerem em aula o conto sobre o Cão-Tinhoso, situação que vem narrada por Onjaki. Para isso, a teoria freudiana será oportuna. Na mesma direção, o conto de Saramago em muito contribui para análise dessa passagem para a puberdade, ao desvendar-se a presença de animais, em sua simbologia e em sua representação mitológica, no percurso de ir e de voltar ao rio, empreendido pelo protagonista. </font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>