ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:280-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">280-1</td><td><b>A rasura do eu na construção do mundo: o desassossego de Cezanne, Van Gogh e Hans Hartung.</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Nicia Petreceli Zucolo </u> (UFAM - Universidade Federal do AmazonasFAPEAM - FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA NO AMAZONASUSP - Universidade de São Paulo) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>As sensações despertadas pela leitura fragmentária, intimista e soturna, de Bernardo Soares, no <i>Livro do desassossego</i>, estabelecem um contraponto à pintura de Cezanne, Van Gogh e Hans Hartung. Tanto as telas quanto os fragmentos resgatam, cada um a sua maneira, a ausência do objeto representado, através do olhar. Ver, no <i>Livro do desassossego</i>, é um modo de criar a si e ao mundo, paradoxalmente, pelo apagamento; nas telas consideradas, a exteriorização do mundo interior dá a ver um mundo que só pode ser captado pelos sentidos: um mundo singular em que não há delimitação entre a forma e o conteúdo; um mundo que não há, realmente. A maneira de captar esses movimentos mundo-eu-visão-pensamento-manifestação é pela dinâmica olho-espírito (Merleau-Ponty), fundamental no desvelamento do fenômeno estético, reconstruído discursivamente pela análise a que esta comunicação se propõe.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>