ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:114-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">114-1</td><td><b>Da paisagem e da natureza  o centro e o excêntrico na literatura regionalista</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Maria Adélia Menegazzo </u> (UFMS - Univ. Fed. Mato Grosso do Sul) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Partindo de textos literários considerados  regionalistas , pretendemos discutir a afirmação de que a paisagem é uma invenção humana e que o modo como olhamos para os diferentes espaços que habitamos está determinado pelas convenções paisagísticas desde o renascimento, que se tornaram autônomas quando do romantismo. Assim, se nada há de  natural na paisagem, não se pode negar sua  naturalização e identificação, através do senso comum, com a  Natureza . O suporte específico dessas representações regionalistas inicialmente definiu-se na pintura e na literatura, em suas convenções formais como a perspectiva e os loci retóricos, amenos e terríveis, e convenções estéticas como o sublime, o pitoresco e a cor local, ampliando-se para outros campos do conhecimento. Considerando que vivemos uma era de simultaneidades e justaposições, uma heterotopia está delineada, configurada pelas imagens poéticas em níveis variados de profundidade e subjetividade. Talvez resida aí uma das explicações possíveis para o interesse pela paisagem que se desloca, se transforma e se adapta aos valores de cada época. Buscamos evidenciar que a paisagem poética envolve, assim, experiências de lugares e territórios muito além dos limites das molduras ou das fronteiras geográficas, muito embora não seja possível desconsiderar sua centralidade pressuposta.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>