A biblioteca escolar, apesar de ser considerada um instrumento potencialmente valioso para a formação do aluno, ainda não tem cumprido de forma eficiente o seu papel formador de leitores. No presente trabalho, é apresentada uma discussão sobre dados estatísticos relativos ao empréstimo de livros por alunos em uma biblioteca de uma escola pública estadual de Araguaína, Tocantins. O objetivo do trabalho é analisar esses dados quantitativos na perspectiva de gerar informações que revelem tendências e possibilitem a criação de projetos de leitura como parceria, inicialmente, entre professores de Língua Portuguesa e profissionais que atuam na biblioteca. Na pesquisa, de ordem exploratória e qualitativa, os dados parciais gerados revelam que a quantidade de livros lidos livremente é equivalente ao das obras lidas por solicitação de professores; leitores do sexo feminino são quase a totalidade; as requisições por alunos do turno noturno são insignificantes quando comparadas aos demais; a escolha livre dos alunos é dirigida a obras de autores contemporâneos de língua inglesa, a exemplo de Nicholas Sparks e Becca Fitzpatrick. Na biblioteca já existe um projeto de leitura. Entretanto, não há momentos de troca de experiências das leituras. Tal fato indica que os servidores da biblioteca ainda não participam efetivamente desse processo, e aponta na direção de se revisar o projeto existente.
Palavras-chave: Alunos leitores; Ensino médio; Projeto de leitura; Biblioteca escolar; Araguaína-TO.