Em Roliúde (2007), o pernambucano Homero Fonseca ficcionaliza um narrador que, entre outras tantas ocupações que lhe garantem sustento material e experiência de vida, viaja de uma povoação a outra entretendo o público com a narração de filmes. O sucesso da atividade depende da capacidade de adaptar os clássicos dos tempos áureos do cinema norte-americano à vivência cotidiana dos ouvintes. Propõe-se, a partir desse modelo buscado na ficção, refletir sobre os trânsitos possíveis entre as instâncias regional, nacional e internacional no plano da literatura comparada, à vista dos trabalhos apresentados nas mesas realizadas nos últimos eventos da ABRALIC.