Neste artigo propõe-se a analisar o livro Memórias Imorais: uma autobiografia de Serguei M. Eisenstein a partir do estudo das características do gênero autobiográfico e das narrativas de memórias. A essência desta discussão é a subjetividade dos acontecimentos relatados que acabam tomando rumos ficcionais e até mesmo didáticos, pois muitos de seus capítulos apresentam-se em forma de aulas/práticas sobre linguagem, mais especificamente a cinematográfica. A experiência de vida, seja da infância ou de momentos críticos da vida adulta, é o cerne da autobiografia de Eisenstein, é o auge de suas memórias e muitas vezes também de suas produções.
Palavras-chave: Serguei M. Eisenstein – autobiografia – memória – cinema – literatura