A proposta deste trabalho busca compreender a novela A descoberta do frio (2011), do escritor afrodescendente Oswaldo de Camargo, como contraliteratura, isto é, uma obra situada fora do cânone da literatura brasileira, mas que questiona e subverte um discurso específico – a “democracia racial” no Brasil. Por conta disso, buscamos ainda compreender essa obra como uma narrativa de resistência por “opor sua força a força alheia”, como nos assegura Alfredo Bosi (2002). Para a realização deste trabalho, partimos dos pressupostos de Bernard Mouralis (1982), Zilá Bernd (1988), Florestan Fernandes (2007), Munanga e Gomes (2010), Florentina Souza (2006) e Alfredo Bosi (2002).
Palavras-chave: Oswaldo de Camargo, Literatura e Sociedade, Literatura Afro-Brasileira