Pretende-se abordar neste artigo a questão da (r)existência a partir da imagem recorrente
dos gases em O reino dos bichos e dos animais é o meu nome (2009), de Stela do Patrocínio. A
partir desse jogo de palavras, defende-se que a ideia dos gases é utilizada como imagem
representativa da existência da artista ou do seu desejo em existir como tal. Por outro lado, falamos
também de resistência para pensar as marcas de violência presentes em seu texto e que reforçam
o silenciamento e marginalização no sistema psiquiátrico.
Palavras-chave: Voz; Stela do Patrocínio; Silenciamento; Loucura