O objetivo deste estudo é mostrar como a obra de teatro de Denise Stoklos,
“500 Anos – Um Fax de Denise Stoklos para Cristóvão Colombo”, subverte um conjunto
de crenças referente à não resistência dos povos indígenas na época colonial e interliga
diferentes violências sociais atuais como efeitos do processo de colonização. A voz da
atriz devolve ao espectador uma consciência crítica que ressignifica o passado. Busco
explorar a técnica de extensão do fragmento que desarticula a visão colonizadora através
de ironias. Ao final, evidencio como este teatro mantém-se atualizado.
Palavras-chave: Denise Stoklos; Teatro Essencial; Subjetividade