A partir da proposta de Roland Barthes de destacar o “Arrebatamento” como a figura
que origina o discurso amoroso, propõe-se transpor três textos: o "texto Roland", o "texto
Duras" e a homenagem feita por Jacques Lacan à Marguerite Duras. Há nessa trama um litoral
entre a cena do Arrebatamento e a tentativa de sua reconstituição. Se a narrativa fracassa em
dizer do acontecimento, é em fracasso que algo se transmite, e quando se transmite
testemunhamos o arrebatamento do leitor.