Este trabalho busca apresentar algumas possibilidades de leitura do espaço urbano na
obra Malagueta, Perus e Bacanaço (1963), coletânea de estreia do escritor paulistano João
Antônio. Em seus contos, a experiência da cidade se dá de maneira mediada pela construção da
subjetividade e da reflexão de seus personagens acerca de sua condição. Desse modo, essa
experiência revela-se em formas específicas de determinados grupos de apreenderem e refletirem
sobre seu lugar na sociedade, com o propósito implícito de revelar, criticamente, os desníveis
sociais brasileiros e as formas de vidas subalternas.
Palavras-chave: Malagueta, Perus e Bacanaço; João Antônio; Conto; Espaço urbano