O último pelotão (1964), de Padre Pombo, é um drama cujo motivo localiza-se em um
período de ditadura militar, tomando como espaço ficcional um país vizinho à Cortina de Ferro.
Na mesma direção histórica e política, Clube do caju doce (1977), de Israel Figueiredo, levou aos
palcos os aspectos culturais de um momento de grande tensão que ficou registrada na memória
social brasileira: a rusga. O último pelotão e Clube do caju doce são peças teatrais que quebram
os limites do regional, uma vez que discutem sociedade e política, memória e tradição, história e
cultura, recuperando o passado para, enfim, contribuir com a transformação do presente.
Palavras-chave: Moderno teatro brasileiro; dramaturgia mato-grossense; História e Memória; Padre Pombo; Israel Figueiredo.