Este artigo tem como objetivo apresentar alguns pontos sobre a ação efetiva e simbólica
dos discursos oficiais presentes no romance Não verás país nenhum, escrito por Ignácio de Loyola
Brandão e lançado no Brasil em 1981, no sentido da destruição da subjetividade de seus
personagens através do apagamento de suas memórias individuais e coletivas, assim como na
busca de lhes impor a aceitação a um quotidiano cada vez mais insuportável e mesmo contrário à
existência.